Não compre ingresso inteiro para Bon Jovi em Curitiba

(Por Fábio Nunes, responsável e criador da Friends Session)

Este post é para você que paga o dobro para entrar com ingresso inteira em eventos da Tickets for Fun ou Live Nation em Curitiba (e em outras cidades também, mas é que Curitiba continua invicta nesse aspecto) ou, pior, acaba deixando de ir no show que seria a realização do seu sonho porque você não se enquadra nas previsões da meia-entrada e tampouco tem condições de pagar o valor extorsivo de uma inteira. Sim, eu sou fã também, e tudo o que leva a isso me deixa muito puto (perdoem o meu francês).

E quero dizer que estou correndo alguns riscos aqui, especialmente de interpretação, e certamente de represália, só que quase 13 anos ao lado dos fãs em campanhas como o “Cambista do Bem” me obrigam a fazer isso agora.

Se a política das produtoras de não disponibilizar ingressos meia-entrada para shows em Curitiba para o atendimento a grupos me motivam a isso? Claro que sim, por mais que eles fizeram o mesmo em 2017 ou na última turnê dos Rolling Stones e Coldplay, por exemplo, e por mais que antes da união da PlanMusic (que trouxe todos os shows do Paul McCartney) com a T4F fosse sempre assim. Mas essa foi só a motivação. 

Eu sempre fui contra o que chamo de “Lei da Entrada Dobrada”, já me posicionei quanto a isso várias vezes (algumas delas em defesa dos produtores, até porque estive na pele deles). Qualquer pessoa que saiba calcular uma média ponderada e conheça a “flexibilidade ética” da nossa cultura de “comprovações alternativas” para merecer benefícios sabe que, mesmo com a lei mais recente permitindo cota de até 40% com desconto para estudantes, por conta de outros direitos (em Curitiba, por exemplo, soma-se doadores de sangue a idosos e professores que também tem direito ao benefício sem limite de cota), o que deveria ser o valor “real” de cada ingresso é divulgado enquanto meia-entrada, e aí os menos de 10% demais pagam o dobro (estatísticas históricas de Curitiba), recheiam os bolsos das produtoras, e constatam que sem qualquer fiscalização no acesso ao evento “todo mundo pagou meia”. E, mais uma vez, muito fã que faz a coisa certa sofre em casa assistindo vídeos toscos em stories de redes sociais (pois é… eu não sou nem um pouco fã de quem vai num show para assisti-lo em 5 polegadas de tela e atrapalhar a visão de todo mundo, mas isso é outro debate…). E sim, o Bus Session acaba vendendo menos vagas por causa disso, obviamente, também.

Diferentemente de outras produtoras que adotam a cota limite, a T4F e a Live Nation nunca fizeram isso em Curitiba. Elas sabem que as vendas simplesmente param quando esgota a cota, então ela lançam o valor dos ingressos mais altos para, na pior das hipóteses, fazer “Promoção 2×1” caso as vendas esfriem (e isso aconteceu em Black Sabbath, Roger Waters e Foo Fighters, em quase todos os setores). É uma espécie de lógica invertida de 1º lote, em que paga menos quem compra depois.

Se eu acredito que vai ter Promo 2×1 depois para Bon Jovi em Curitiba? Até acredito que sim, mas não quero que vocês se decidam por isso. O que eu posso dar quase certeza absoluta é que não haverá qualquer fiscalização de comprovação de meia-entrada no acesso ao show, porque isso nunca aconteceu em eventos da T4F e Live Nation em Curitiba, inclusive depois da nova lei de meia-entrada, inclusive no Paul McCartney (onde eu fiz esse mesmo post e todo mundo que leu e entendeu economizou). 

Por que eu sei disso? Porque muitas vezes a própria bilheteria deixava de fazer complementação de valor de ingresso (especialmente em shows esgotados) informando que não haveria fiscalização (e eu ficava com cara de tacho e passava por “picareta” com o meu cliente).

– “Ah, Fábio… Mas e se esse teu post fizer a Live Nation fiscalizar nesse show e eu comprar meia-entrada eu não vou conseguir entrar…”

Quem disse que não consegue entrar? Se esse post repercutir a esse ponto (o que não aconteceu mesmo com mais de 1.000 visualizações no Paul McCartney), além do óbvio orgulho, claro, seria uma dupla vitória:

  • terão que contratar mais colaboradores, gerando renda para muita gente que precisa;
  • os verdadeiros “picaretas” que falsificam suas comprovações (sim, esses vão me odiar) serão apenas obrigados a ir até a bilheteria e complementar o valor do ingresso;

E a lei garante que qualquer um que tiver um ingresso, inteiro ou meia, vai conseguir entrar. Simples assim.

Eu até acredito que, da mesma forma FDP que fizeram no Rolling Stones, eles podem limitar 1 meia por CPF e obrigar as compras online de meia-entrada a preencher um cadastro gigante que retarde a venda de meia-entrada enquanto a venda de inteiras acontece com muito mais velocidade, recheando o caixa enquanto os pobres estudantes sofrem para usufruir do seu (pseudo) direito. Stones deu até “big data” sobre isso.

Agora, quer saber o que eu aposto que vai acontecer?

Por conta de ser tão difícil operacionalizar e diante dos preços divulgados, qualquer um vai poder comprar meia-entrada no site, seja “Estudante” ou “Idoso e Demais Beneficiários”; qualquer um vai conseguir entrar no show sem ter que apresentar qualquer comprovação de benefício porque simplesmente não vai ter fiscalização (e aqui deixo claro que não estou incitando de forma alguma que vocês viabilizem “comprovações alternativas”, eu estou simplesmente recomendando que todo mundo compre no site ingresso meia-entrada, estudante, idoso… e acesse o evento somente com ele, porque a produtora não se importa com isso).

– “Ah, Fábio… mas e se tiver fiscalização o que vai acontecer?”

Mais uma vez, duvido muito que aconteça, pois nunca aconteceu. Mas se acontecer essa “pior das hipóteses”, é simples: basta ir até a bilheteria e complementar o ingresso, a lei prevê isso. E com uma grande vantagem: sobre essa diferença não vai ter taxa de conveniência, e aí é como se você tivesse 10% de desconto sobre o valor do site. Por exemplo, numa Premium Meia você vai pagar R$552 (R$460 + 20%) no site, e se precisar complementar na bilheteria vai ter só que pagar os demais R$460, economizando R$92 nessa brincadeira, gastando o total de R$ 1.012 em vez dos R$1.104 que gastaria comprando a inteira de cara no site. Mas, insisto, provavelmente você vai deixar de gastar R$552, vai deixar de pagar o dobro e vai entrar no show da sua vida pagando o que realmente ele vale na planilha de planejamento da produtora.

Em suma, você não tem nada a perder, só a ganhar.

Enfim… eu só não quero que você seja o “trouxa”. Porque eu não vou ser trouxa e incentivar uma política de atendimento a grupos que não nos permita sequer comprar uma cota de 40% em ingressos meia. Eu ajudo produtoras que pensam no fã, e mais uma vez a Live Nation deixou claro que não se preocupa com isso. Sei que vai ter agência de viagens oferecendo pacotes com ingresso até mesmo com ágio de uns 15%, mas o Bus Session não aceita jogar esse jogo.

– “E vai ter Bus Session?”

Sim, mas da mesma forma que para Paul McCartney em março, pelo menos agora somente ofereceremos transporte.

Espero que você consiga comprar a sua meia-entrada e pagar o valor justo para o seu sonho, e aí dia 27 de outubro…

A gente se encontra na estrada.

PS: Recentemente somamos R$1.680 referente a complementação de ingressos de clientes para os shows de Bon Jovi (2017), John Mayer, Ed Sheeran, Roger Waters e outros que teríamos pago na bilheteria para complementar meia-entrada (mas que no dia do show a própria bilheteria não fez o complemento porque não teve fiscalização alguma), e transformamos numa doação para o Projeto Resgate. Foi a solução que o amigo Makila Crowley sugeriu para não beneficiarmos somente alguns clientes para os quais tínhamos ingresso meia-entrada adquiridos quando da sua compra.

Não compre ingresso inteiro para Paul McCartney em Curitiba

(Por Fábio Nunes, responsável e criador da Friends Session)

Este post é para você que paga o dobro para entrar com ingresso inteira em eventos da Tickets for Fun em Curitiba (e em outras cidades também, mas é que Curitiba continua invicta nesse aspecto) ou, pior, acaba deixando de ir no show que seria a realização do seu sonho porque você não se enquadra nas previsões da meia-entrada e tampouco tem condições de pagar o valor extorsivo de uma inteira. Sim, eu sou fã também, e tudo o que leva a isso me deixa muito puto (perdoem o meu francês).

E quero dizer que estou correndo alguns riscos aqui, especialmente de interpretação, e certamente de represália, só que quase 13 anos ao lado dos fãs em campanhas como o “Cambista do Bem” me obrigam a fazer isso agora.

Se a política da Tickets for Fun de não disponibilizar ingressos meia-entrada para o Paul McCartney em Curitiba para o atendimento a grupos me motivou a isso? Claro que sim, por mais que eles fizeram o mesmo em 2017 ou na última turnê dos Rolling Stones, e por mais que antes da união da PlanMusic (que trouxe todos os shows do Paul McCartney) com a T4F fosse sempre assim. Mas essa foi só a motivação. 

Eu sempre fui contra o que chamo de “Lei da Entrada Dobrada”, já me posicionei quanto a isso várias vezes (algumas delas em defesa dos produtores, até porque estive na pele deles). Qualquer pessoa que saiba calcular uma média ponderada e conheça a “flexibilidade ética” da nossa cultura de “comprovações alternativas” para merecer benefícios sabe que, mesmo com a lei mais recente permitindo cota de até 40% com desconto para estudantes, por conta de outros direitos (em Curitiba, por exemplo, soma-se doadores de sangue a idosos e professores que também tem direito ao benefício sem limite de cota), o que deveria ser o valor “real” de cada ingresso é divulgado enquanto meia-entrada, e aí os menos de 10% demais pagam o dobro (estatísticas históricas de Curitiba), recheiam os bolsos das produtoras, e constatam que sem qualquer fiscalização no acesso ao evento “todo mundo pagou meia”. E, mais uma vez, muito fã que faz a coisa certa sofre em casa assistindo vídeos toscos em stories de redes sociais (pois é… eu não sou nem um pouco fã de quem vai num show para assisti-lo em 5 polegadas de tela e atrapalhar a visão de todo mundo, mas isso é outro debate…). E sim, o Bus Session acaba vendendo menos vagas por causa disso, obviamente, também.

Diferentemente de outras produtoras que adotam a cota limite, a T4F nunca fez isso em Curitiba. Ela sabe que as vendas simplesmente param quando esgota a cota, então ela lança o valor dos ingressos mais altos para, na pior das hipóteses, fazer “Promoção Quinta 2×1” caso as vendas esfriem (e isso aconteceu de Black Sabbath a Roger Waters, em quase todos os setores). É uma espécie de lógica invertida de 1º lote, em que paga menos quem compra depois.

Se eu acredito que vai ter Promo 2×1 depois para Paul McCartney em Curitiba? Até acredito que sim, mas não quero que vocês se decidam por isso. O que eu posso dar quase certeza absoluta é que não haverá qualquer fiscalização de comprovação de meia-entrada no acesso ao show, porque isso nunca aconteceu em eventos da T4F em Curitiba. 

Por que eu sei disso? Porque muitas vezes a própria bilheteria deixava de fazer complementação de valor de ingresso (especialmente em shows esgotados) informando que não haveria fiscalização (e eu ficava com cara de tacho e passava por “picareta” com o meu cliente).

– “Ah, Fábio… Mas e se esse teu post fizer a T4F fiscalizar nesse show e eu comprar meia-entrada eu não vou conseguir entrar…”

Quem disse que não consegue entrar? Se esse post repercutir a esse ponto, além do óbvio orgulho, claro, seria uma dupla vitória:

  • terão que contratar mais colaboradores, gerando renda para muita gente que precisa;
  • os verdadeiros “picaretas” que falsificam suas comprovações (sim, esses vão me odiar) serão apenas obrigados a ir até a bilheteria e complementar o valor do ingresso;

E a lei garante que qualquer um que tiver um ingresso, inteiro ou meia, vai conseguir entrar. Simples assim.

Eu até acredito que, da mesma forma FDP que fizeram no Rolling Stones, eles podem limitar 1 meia por CPF e obrigar as compras online de meia-entrada a preencher um cadastro gigante que retarde a venda de meia-entrada enquanto a venda de inteiras acontece com muito mais velocidade, recheando o caixa enquanto os pobres estudantes sofrem para usufruir do seu (pseudo) direito. Stones deu até “big data” sobre isso.

Agora, quer saber o que eu aposto que vai acontecer?

Por conta de ser tão difícil operacionalizar e diante dos preços divulgados, qualquer um vai poder comprar meia-entrada no site, seja “Estudante” ou “Idoso e Demais Beneficiários”; qualquer um vai conseguir entrar no show sem ter que apresentar qualquer comprovação de benefício porque simplesmente não vai ter fiscalização (e aqui deixo claro que não estou incitando de forma algum que vocês viabilizem “comprovações alternativas”, eu estou simplesmente recomendando que todo mundo compre no site ingresso meia-entrada, estudante, idoso… e acesse o evento somente com ele, porque a produtora não se importa com isso).

– “Ah, Fábio… mas e se tiver fiscalização o que vai acontecer?”

Mais uma vez, duvido muito que aconteça, pois nunca aconteceu. Mas se acontecer essa “pior das hipóteses”, é simples: basta ir até a bilheteria e complementar o ingresso, a lei prevê isso. E com uma grande vantagem: sobre essa diferença não vai ter taxa de conveniência, e aí é como se você tivesse 10% de desconto sobre o valor do site. Por exemplo, numa Premium Meia você vai pagar R$510 (R$425 + 20%) no site, e se precisar complementar na bilheteria vai ter só que pagar os demais R$425, economizando R$85 nessa brincadeira, gastando o total de R$ 935 em vez dos R$1.020 que gastaria comprando a inteira de cara no site. Mas, insisto, provavelmente você vai deixar de gastar R$510, vai deixar de pagar o dobro e vai entrar no show da sua vida pagando o que realmente ele vale na planilha de planejamento da produtora.

Em suma, você não tem nada a perder, só a ganhar.

Enfim… eu só não quero que você seja o “trouxa”. Porque eu não vou ser trouxa de e incentivar uma política de atendimento a grupos que não nos permita sequer comprar uma cota de 40% em ingressos meia. Eu ajudo produtoras que pensam no fã, e mais uma vez a T4F deixou claro que não se preocupa com isso. Sei que vai ter agência de viagens oferecendo pacotes com ingresso até mesmo com ágio de uns 15%, mas o Bus Session não aceita jogar esse jogo.

– “E vai ter Bus Session?”

Sim, mas da mesma forma que para Porto Alegre em 2017, somente ofereceremos transporte.

Espero que você consiga comprar a sua meia-entrada e pagar o valor justo para o seu sonho, e aí dia 30 de março…

A gente se encontra na estrada.

PS: Recentemente somamos R$1.680 referente a complementação de ingressos de clientes para os shows de Bon Jovi, John Mayer, Ed Sheeran, Roger Waters e outros que teríamos pago na bilheteria para complementar meia-entrada (mas que no dia do show a própria bilheteria não fez o complemento porque não teve fiscalização alguma), e transformamos numa doação para o Projeto Resgate. Foi a solução que o amigo Makila Crowley sugeriu para não beneficiarmos somente alguns clientes para os quais tínhamos ingresso meia-entrada adquiridos quando da sua compra.

O Bus Session apoia o Projeto Resgate Contra a Malária

Conhecido por servir cerca de 300 refeições todas as quartas-feiras a pessoas em situação de rua e na comunidade Chico Mendes desde 2013 e outras ações que já envolveram centenas de voluntários em Florianópolis, o Projeto Resgate recebeu o convite para integrar um grupo de voluntários (que pagarão todas as suas despesas pessoais e de viagem do próprio bolso) que executará ações de combate à Malária em Guiné Bissau em fevereiro (veja mais detalhes).

A Malária é uma das doenças que mais matam no mundo mesmo com um tratamento que custa míseros 30 reais. Por isso resolvemos que para cada pacote Bus Session vendido entre os dias 16 e 25 de janeiro repassaremos 30 reais para o Projeto Resgate. Isso mesmo, você garante seu lugar nos Bus Session para Foo Fighters, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, Ozzy Osbourne ou Roger Waters e ainda ajuda a salvar uma vida.

Também é possível participar com qualquer quantia pelo site Vakinha ou ainda adquirindo as camisetas criadas especialmente para angariar fundos para essa ação.

Da mesma forma que sempre fizemos a nossa parte de ajudar os fãs a realizar seus sonhos, e vocês fizeram a parte de vocês correndo atrás, que tal juntos fazermos a nossa parte para salvar vidas?

Afinal, a gente vive por música.

A gente se encontra na estrada.

Calendário de atendimento de outubro a dezembro

(Por Fábio F. Nunes, criador e responsável pela Friends Session)

Em função das informações disponíveis no site 24 horas por dia, 7 dias por semana, com toda a conveniência e agilidade que se precisa, é cada vez menor a demanda de atendimento telefônico (que normalmente traz perguntas que estão lá, ou seja…).

Há alguns meses conheci o Projeto Resgate, cujas atividades acontecem nas quartas-feiras, o que já me fez considerar alterar o dia “padrão”, inclusive por conta das próximas excursões. Quando houver, o horário, por exemplo, agora passa a ser das 14h30 às 16h30.

Até que, em função de outros compromissos (sempre deixo claro que as excursões não são minha única e tampouco principal ocupação, sem contar outros shows que eu vou enquanto fã – costumo postar no Instagram @foconoframe), resolvi estabelecer o seguinte calendário de atendimento telefônico para as próximas semanas:

Outubro

  • Semana 1 (03 a 09): 03 de outubro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 2 (10 a 16): 10 de outubro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 3 (17 a 23): não haverá atendimento telefônico
  • Semana 4 (24 a 30): 26 de outubro (quarta-feira) das 14h30 às 16h30

Novembro

  • Semana 1 (31.out a 06.nov): 31 de outubro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 2 (07 a 13): 07 de novembro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 3 (14 a 20): 14 de novembro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 4 (21 a 27): não haverá atendimento telefônico

Dezembro

  • Semana 1 (28.nov a 04.dez): 28 de novembro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 2 (05 a 11): não haverá atendimento telefônico
  • Semana 3 (12 a 18): 12 de dezembro (segunda-feira) das 14h30 às 16h30
  • Semana 4 (19 a 25): não haverá atendimento telefônico
  • Semana 5 (26.nov a 01.jan): não haverá atendimento telefônico

Janeiro e Fevereiro

A princípio não haverá atendimento telefônico nesses meses, ao menos que se confirme os shows previstos de U2, por exemplo.

Manterei o site atualizado com eventuais alterações.

A gente se encontra na estrada.

Bus Session x Avião: não tem comparação

Toda vez que iniciamos a venda de um evento, especialmente quando temos acesso a ingressos e ainda falta bastante tempo para um evento, é normal compararem os preços dos pacotes rodoviários com o transporte aéreo.

Recentemente fizemos um comparativo sobre o Rock in Rio, onde realmente o tempo de viagem é bastante “sedutor”. Agora, diante de John Mayer e Bon Jovi em São Paulo, com passagens aéreas de Floripa a menos de R$ 225 para São Paulo, tivemos que fazer um comparativo para mostrar porque não tem comparação… rs…

Para começar tem o tempo perdido comprando o ingresso. Tem quem goste da “emoção” de virar a noite com o dedo no F5 à espera de uma brecha para comprar ingresso em site congestionado, acordar no meio da madrugada para ver se ficou mais tranquilo ou torcer para ainda haver ingressos Premium no intervalo do almoço. Quem viaja com o Bus Session pode reservar ingresso junto com o transporte, pagar tudo parcelado, e… dormir tranquilo.

Conselho: verifique as taxas de alteração de vôo e/ou cancelamento, porque se não houver promoção na hora da troca… Mudanças de datas de shows não são tão anormais assim (Madonna no Rio em dezembro, por exemplo, mudou a data depois de alguns meses de vendas), sem contar os problemas pessoais que às vezes interferem na última hora. Só compre depois que tiver absoluta certeza. Se for usar milhas, faça as contas se não vale guardá-las para uma viagem internacional depois.

Aí tem os traslados, que custam tempo e dinheiro. Você pode ficar num local perto do local do show, ou perto do aeroporto, mas de uma forma ou de outra vai precisar encarar o trânsito de São Paulo. Quem já pegou táxi depois de um show em São Paulo sabe que demora bastante até conseguir um que não cobre um ágio absurdo. Enquanto isso, no Bus Session à espera do lado do evento, a galera curte aquela pizza quentinha… Aí no dia seguinte tem que acordar cedo para não encarar o trânsito até o aeroporto de Congonhas, para onde se deve chegar pelo menos 2 horas antes do vôo. Enquanto isso o pessoal do Bus Session dormiu a viagem inteira nas poltronas leito turismo

Outra questão é hotel, O Holliday Inn, que fica ao lado do Anhembi e permite ir a pé para shows no sambódromo, não sai nada barato, da mesma forma que o Íbis ao lado de Congonhas (que nem sempre tem vaga). Tem os Íbis Budget (antigo Formule 1), mas não há estações de metrô perto do Anhembi ou do Morumbi. Então…

Para fechar… e se der algum problema? O Bus Session planeja de forma a estar com pelo menos 7 horas de antecedência na cidade. Se furar um pneu ou houver qualquer problema mecânico que provoque atrasos, sempre há tempo de consertar ou, na pior das hipóteses, em duas horas termos um novo ônibus para seguir a viagem. Se qualquer coisa acontecer com os aeroportos, pode não haver um plano B que permita chegar a tempo.

Dessa forma, com base no Tarifa de Taxi (acrescentando ainda um custo de R$ 33 por hora em trânsito), traslados e hospedagem, eis algumas opções (sempre “na melhor das hipóteses”):

[toggle title=”Bate-volta de avião (sem hospedagem)“]Consiste em ir direto para o evento e retornar para o aeroporto ao final. Há vôos bem cedo e você vai ter que disputar espaço com outros fãs que escolhem dormir no aeroporto. Falta, obviamente, verificar o custo do transporte aéreo.

A partir Congonhas para show no Anhembi: R$ 60 (ida, estimado) + R$ 65 (volta, bandeira 2, estimado) = aproximadamente R$ 125 + aéreo (hoje R$ 225) + alimentação após evento

Se o show terminar às 23h00, com sorte chega-se ao aeroporto perto da 00h30, sendo que o primeiro vôo sai às 07h00 da manhã. Tempo de sono de 4 horas e meia, nas cadeiras do aeroporto.[/toggle]

[toggle title=”Avião com pernoite“]Consideramos o valor de hospedagem em SP, em apartamento duplo, então esta simulação seria para até duas pessoas num hotel entre o Anhembi e o aeroporto. Falta, obviamente, verificar o custo do transporte aéreo.

A partir Congonhas para show no Anhembi: R$ 35 (chegada hotel) + R$ 40 (ida evento) + R$ 45 (retorno evento, bandeira 2) + R$ 35 (saída hotel) + R$ 200 (pernoite em apartamento duplo) = aproximadamente R$ 355 (duas pessoas) + aéreo (hoje R$ 225) + alimentação após evento

Para evitar o trânsito na chegada ao evento e no fim de tarde em São Paulo, deve-se chegar em Congonhas no máximo 16h00, saindo de Florianópolis perto das 15h00 após estar no check-in às 14h00.

Se o show terminar às 23h00, com sorte chega-se ao hotel perto da 00h30. Para chegar no centro de Florianópolis no mesmo horário do Bus Session (antes do meio-dia), o vôo tem de sair de São Paulo perto das 10h00, com check-in às 08h00 da manhã, depois de pelo menos 1:30 entre acordar e encarar o trânsito da manhã de táxi. Tempo máximo de sono de 6 horas.[/toggle]

[toggle title=”Bus Session (bate-volta)“]Além de fazer amizades, divertir-se no trajeto e estacionar “na cara do gol”, inclui camiseta, água, refrigerante, energético, cada um pode levar sua bebida alcoólica e, para fechar, aquela pizza salvadora. Acabou o show, toca para o ônibus, que faz uma parada com cerca de 2 horas de viagem para aquele banho básico.

Bus Session: a partir R$ 269 para clientes, grupos e pré-reservas

No caso de eventos no Anhembi, ainda sobra tempo para visitar a Galeria do Rock, o comer um pastel de bacalhau ou o famoso sanduíche de mortadela no Mercado Municipal e até fazer umas compras na 5 de março. Se o show terminar às 23h00, come-se a pizza enquanto o pessoal chega no ônibus, e a partir da 00h30 já pode pegar no sono na poltrona. Tempo de sono (mesmo com banho no Fazendeiro e café da manhã e Joinville) de até 10 horas. [/toggle]

 

Obviamente entendemos que cada um tem seu gosto pessoal e o que pretende gastar não é da nossa conta, sem contar as possibilidades de ficar em casa de familiares/amigos e usar outras opções de transporte coletivo para ir ao evento. Nosso objetivo é realizar os sonhos dos que consideram o Bus Session a melhor forma de ir nos grandes shows e ajudar todos os amigos a realizar os seus da melhor forma. Então, já sabe…

A gente se encontra na estrada.

A quem ainda não entendeu o que é Friends Session

(por Fábio F. Nunes, criador e responsável pela Friends Session)

 Confesso que queria uma outra motivação para escrever este post, mas já que escreveram isso…

[box style=”quote”]Então, consegui comprar os ingressos pelo site, pode tirar minha reserva, pois ainda nao sei se vamos de excursão pois o limite do cartão foi pro saco com os ingressos. Desculpe o incomodo, mas não quero te deixar na mão, e esses 2 lugares pode ser de outras pessoas de certeza.[/box]

A Friends Session nasceu porque eu queria comemorar meu aniversário com meus amigos e fazer algo pela música ao vivo em Floripa, que à época só tinha eletrônico e pagode (hoje mudou um pouco, tem sertanejo… mas deixa pra lá). Só que eu tinha uma meta de assistir Stones e U2 ao vivo (entre outros, claro), e quando soube que viriam em 2006 eu não teria a menor condição financeira de ir. Então conheci os ônibus de dois andares, e a jam session entre amigos, a Friends Session ambulante, deu origem ao Bus Session.

Sim, fiz de tudo para viabilizar que virasse um empresa, mas a falta de garantia de acesso a ingressos da então maior produtora do Brasil me fez reorientar para o que sempre foi a idéia disso tudo: reunir pessoas por “música, amizade e diversão”. E se não fosse o Taxi Session para garantir quando o mercado de shows vai mal, já teria fechado em 2011 depois de morrer com 11 mil reais em ingressos de Paul McCartney no Rio que reservaram, eu comprei para honrar a minha palavra, e não pagaram…

Naquele momento (e com prejuízos em sobra de ingressos que somados ultrapassam 40 mil reais) decidi que só viabilizaria ingressos quando houvesse atendimento a grupos, e só compraria os que já estivessem pagos. Já teve produtora que cobrou nosso pagamento só depois do show, o que prova a confiança no nosso trabalho e, sobretudo, o crédito que nossa postura tem.

Então, quando fazemos pré-venda e oferecemos ingressos antes mesmo da abertura das vendas, é o nosso crédito que emprestamos para que os fãs realizem os seus sonhos, paguem em dinheiro quando não tem cartão de crédito, parcele em até 12x quando a grana está curta e, de quebra, vá com conforto, segurança, informação e absoluta comodidade para o show.

Conforme já respondi a um que só apela para o Bus Session quando “se aperta” (mas recebe SMS de todos os shows, segue Facebook…):

[box style=”quote”]Isso aqui é a minha vida, estes são os meus amigos, não faço por dinheiro, não concorro por preços. Ajudo a realizar sonhos, não transporto pessoas. Ofereço muito mais que barra de cereal, e sempre com música, amizade e diversão.[/box]

Mais uma vez, agora no Black Sabbath, pessoas usam a nossa pré-reserva, a nossa garantia de ingressos, a nossa segurança (quem diria, considerando que tantos desconfiam de excursões)… como um mero “backup”, um “Plano de Emergência”, uma válvula de escape se não conseguir comprar os ingressos. Afinal, “o Fábio deixa a gente pagar depois que inicia as vendas, então a gente reserva com ele, tenta comprar os ingressos para ir de outra forma e qualquer coisa ele repassa os ingressos para outros depois”.

De qualquer forma, agradeço aos que tornaram possível mais este aprendizado. Considerando que a T4F não permitiu acrescentar mais ingressos ao pedido inicial e a procura diminuiu, de certa forma vocês me pouparam de outro prejuízo.

Para os próximos eventos avaliaremos outras formas de evitar isso, nem que eu tenha que atender no domingo para receber pagamento antes de início de vendas.

Quanto aos amigos, aqueles de verdade e que jamais falham com a palavra ou me deixam na mão, não se preocupem, vocês ainda terão o crédito de sempre. Até aquele de esperar mais uns dias para pagar porque o salário atrasou. Vocês…

A gente se encontra na estrada.

PS: A pessoa em questão já ganhou até viagem com ingresso num dos vários sorteios que realizamos. Pois é…