Bus Session x Avião: não tem comparação

Toda vez que iniciamos a venda de um evento, especialmente quando temos acesso a ingressos e ainda falta bastante tempo para um evento, é normal compararem os preços dos pacotes rodoviários com o transporte aéreo.

Recentemente fizemos um comparativo sobre o Rock in Rio, onde realmente o tempo de viagem é bastante “sedutor”. Agora, diante de John Mayer e Bon Jovi em São Paulo, com passagens aéreas de Floripa a menos de R$ 225 para São Paulo, tivemos que fazer um comparativo para mostrar porque não tem comparação… rs…

Para começar tem o tempo perdido comprando o ingresso. Tem quem goste da “emoção” de virar a noite com o dedo no F5 à espera de uma brecha para comprar ingresso em site congestionado, acordar no meio da madrugada para ver se ficou mais tranquilo ou torcer para ainda haver ingressos Premium no intervalo do almoço. Quem viaja com o Bus Session pode reservar ingresso junto com o transporte, pagar tudo parcelado, e… dormir tranquilo.

Conselho: verifique as taxas de alteração de vôo e/ou cancelamento, porque se não houver promoção na hora da troca… Mudanças de datas de shows não são tão anormais assim (Madonna no Rio em dezembro, por exemplo, mudou a data depois de alguns meses de vendas), sem contar os problemas pessoais que às vezes interferem na última hora. Só compre depois que tiver absoluta certeza. Se for usar milhas, faça as contas se não vale guardá-las para uma viagem internacional depois.

Aí tem os traslados, que custam tempo e dinheiro. Você pode ficar num local perto do local do show, ou perto do aeroporto, mas de uma forma ou de outra vai precisar encarar o trânsito de São Paulo. Quem já pegou táxi depois de um show em São Paulo sabe que demora bastante até conseguir um que não cobre um ágio absurdo. Enquanto isso, no Bus Session à espera do lado do evento, a galera curte aquela pizza quentinha… Aí no dia seguinte tem que acordar cedo para não encarar o trânsito até o aeroporto de Congonhas, para onde se deve chegar pelo menos 2 horas antes do vôo. Enquanto isso o pessoal do Bus Session dormiu a viagem inteira nas poltronas leito turismo

Outra questão é hotel, O Holliday Inn, que fica ao lado do Anhembi e permite ir a pé para shows no sambódromo, não sai nada barato, da mesma forma que o Íbis ao lado de Congonhas (que nem sempre tem vaga). Tem os Íbis Budget (antigo Formule 1), mas não há estações de metrô perto do Anhembi ou do Morumbi. Então…

Para fechar… e se der algum problema? O Bus Session planeja de forma a estar com pelo menos 7 horas de antecedência na cidade. Se furar um pneu ou houver qualquer problema mecânico que provoque atrasos, sempre há tempo de consertar ou, na pior das hipóteses, em duas horas termos um novo ônibus para seguir a viagem. Se qualquer coisa acontecer com os aeroportos, pode não haver um plano B que permita chegar a tempo.

Dessa forma, com base no Tarifa de Taxi (acrescentando ainda um custo de R$ 33 por hora em trânsito), traslados e hospedagem, eis algumas opções (sempre “na melhor das hipóteses”):

[toggle title=”Bate-volta de avião (sem hospedagem)“]Consiste em ir direto para o evento e retornar para o aeroporto ao final. Há vôos bem cedo e você vai ter que disputar espaço com outros fãs que escolhem dormir no aeroporto. Falta, obviamente, verificar o custo do transporte aéreo.

A partir Congonhas para show no Anhembi: R$ 60 (ida, estimado) + R$ 65 (volta, bandeira 2, estimado) = aproximadamente R$ 125 + aéreo (hoje R$ 225) + alimentação após evento

Se o show terminar às 23h00, com sorte chega-se ao aeroporto perto da 00h30, sendo que o primeiro vôo sai às 07h00 da manhã. Tempo de sono de 4 horas e meia, nas cadeiras do aeroporto.[/toggle]

[toggle title=”Avião com pernoite“]Consideramos o valor de hospedagem em SP, em apartamento duplo, então esta simulação seria para até duas pessoas num hotel entre o Anhembi e o aeroporto. Falta, obviamente, verificar o custo do transporte aéreo.

A partir Congonhas para show no Anhembi: R$ 35 (chegada hotel) + R$ 40 (ida evento) + R$ 45 (retorno evento, bandeira 2) + R$ 35 (saída hotel) + R$ 200 (pernoite em apartamento duplo) = aproximadamente R$ 355 (duas pessoas) + aéreo (hoje R$ 225) + alimentação após evento

Para evitar o trânsito na chegada ao evento e no fim de tarde em São Paulo, deve-se chegar em Congonhas no máximo 16h00, saindo de Florianópolis perto das 15h00 após estar no check-in às 14h00.

Se o show terminar às 23h00, com sorte chega-se ao hotel perto da 00h30. Para chegar no centro de Florianópolis no mesmo horário do Bus Session (antes do meio-dia), o vôo tem de sair de São Paulo perto das 10h00, com check-in às 08h00 da manhã, depois de pelo menos 1:30 entre acordar e encarar o trânsito da manhã de táxi. Tempo máximo de sono de 6 horas.[/toggle]

[toggle title=”Bus Session (bate-volta)“]Além de fazer amizades, divertir-se no trajeto e estacionar “na cara do gol”, inclui camiseta, água, refrigerante, energético, cada um pode levar sua bebida alcoólica e, para fechar, aquela pizza salvadora. Acabou o show, toca para o ônibus, que faz uma parada com cerca de 2 horas de viagem para aquele banho básico.

Bus Session: a partir R$ 269 para clientes, grupos e pré-reservas

No caso de eventos no Anhembi, ainda sobra tempo para visitar a Galeria do Rock, o comer um pastel de bacalhau ou o famoso sanduíche de mortadela no Mercado Municipal e até fazer umas compras na 5 de março. Se o show terminar às 23h00, come-se a pizza enquanto o pessoal chega no ônibus, e a partir da 00h30 já pode pegar no sono na poltrona. Tempo de sono (mesmo com banho no Fazendeiro e café da manhã e Joinville) de até 10 horas. [/toggle]

 

Obviamente entendemos que cada um tem seu gosto pessoal e o que pretende gastar não é da nossa conta, sem contar as possibilidades de ficar em casa de familiares/amigos e usar outras opções de transporte coletivo para ir ao evento. Nosso objetivo é realizar os sonhos dos que consideram o Bus Session a melhor forma de ir nos grandes shows e ajudar todos os amigos a realizar os seus da melhor forma. Então, já sabe…

A gente se encontra na estrada.

Horário especial de atendimento hoje

Alguns poucos depósitos de Black Sabbath caíram durante a noite, e são os únicos que faltam dar baixa (estes já mandaram comprovante) além de outros 3 que não mandaram comprovante ainda (os mesmos que comentamos ontem no Facebook).

Estamos em negociação com a produtora para conseguir mais ingressos, e também com as empresas de ônibus para conseguir um 3º Bus Session, já que o 2º pode lotar se todos que tem prazo até hoje pagarem. Se isso acontecer, daí só Bus Executive (que já abrimos o 3º) para os “depois eu vejo como é que eu vou…”.

Agora eu, Fábio F. Nunes,  tenho que resolver umas questões pessoais no Centro de Floripa, mas assim que chegar processo esses últimos pagamentos, envio propostas que estão na fila e, entre 14h00 e 19h00 de hoje ficarei à disposição no telefone (48) 3206-3945 para atender os que precisarem tirar últimas dúvidas (normalmente querem ter certeza que o que está escrito no site é aquilo mesmo… rs…).

Agradeço novamente a confiança. Quem sabe Black Sabbath supere Roger Waters em quantidade de sonhos realizados…

A gente se encontra na estrada.

A quem ainda não entendeu o que é Friends Session

(por Fábio F. Nunes, criador e responsável pela Friends Session)

 Confesso que queria uma outra motivação para escrever este post, mas já que escreveram isso…

[box style=”quote”]Então, consegui comprar os ingressos pelo site, pode tirar minha reserva, pois ainda nao sei se vamos de excursão pois o limite do cartão foi pro saco com os ingressos. Desculpe o incomodo, mas não quero te deixar na mão, e esses 2 lugares pode ser de outras pessoas de certeza.[/box]

A Friends Session nasceu porque eu queria comemorar meu aniversário com meus amigos e fazer algo pela música ao vivo em Floripa, que à época só tinha eletrônico e pagode (hoje mudou um pouco, tem sertanejo… mas deixa pra lá). Só que eu tinha uma meta de assistir Stones e U2 ao vivo (entre outros, claro), e quando soube que viriam em 2006 eu não teria a menor condição financeira de ir. Então conheci os ônibus de dois andares, e a jam session entre amigos, a Friends Session ambulante, deu origem ao Bus Session.

Sim, fiz de tudo para viabilizar que virasse um empresa, mas a falta de garantia de acesso a ingressos da então maior produtora do Brasil me fez reorientar para o que sempre foi a idéia disso tudo: reunir pessoas por “música, amizade e diversão”. E se não fosse o Taxi Session para garantir quando o mercado de shows vai mal, já teria fechado em 2011 depois de morrer com 11 mil reais em ingressos de Paul McCartney no Rio que reservaram, eu comprei para honrar a minha palavra, e não pagaram…

Naquele momento (e com prejuízos em sobra de ingressos que somados ultrapassam 40 mil reais) decidi que só viabilizaria ingressos quando houvesse atendimento a grupos, e só compraria os que já estivessem pagos. Já teve produtora que cobrou nosso pagamento só depois do show, o que prova a confiança no nosso trabalho e, sobretudo, o crédito que nossa postura tem.

Então, quando fazemos pré-venda e oferecemos ingressos antes mesmo da abertura das vendas, é o nosso crédito que emprestamos para que os fãs realizem os seus sonhos, paguem em dinheiro quando não tem cartão de crédito, parcele em até 12x quando a grana está curta e, de quebra, vá com conforto, segurança, informação e absoluta comodidade para o show.

Conforme já respondi a um que só apela para o Bus Session quando “se aperta” (mas recebe SMS de todos os shows, segue Facebook…):

[box style=”quote”]Isso aqui é a minha vida, estes são os meus amigos, não faço por dinheiro, não concorro por preços. Ajudo a realizar sonhos, não transporto pessoas. Ofereço muito mais que barra de cereal, e sempre com música, amizade e diversão.[/box]

Mais uma vez, agora no Black Sabbath, pessoas usam a nossa pré-reserva, a nossa garantia de ingressos, a nossa segurança (quem diria, considerando que tantos desconfiam de excursões)… como um mero “backup”, um “Plano de Emergência”, uma válvula de escape se não conseguir comprar os ingressos. Afinal, “o Fábio deixa a gente pagar depois que inicia as vendas, então a gente reserva com ele, tenta comprar os ingressos para ir de outra forma e qualquer coisa ele repassa os ingressos para outros depois”.

De qualquer forma, agradeço aos que tornaram possível mais este aprendizado. Considerando que a T4F não permitiu acrescentar mais ingressos ao pedido inicial e a procura diminuiu, de certa forma vocês me pouparam de outro prejuízo.

Para os próximos eventos avaliaremos outras formas de evitar isso, nem que eu tenha que atender no domingo para receber pagamento antes de início de vendas.

Quanto aos amigos, aqueles de verdade e que jamais falham com a palavra ou me deixam na mão, não se preocupem, vocês ainda terão o crédito de sempre. Até aquele de esperar mais uns dias para pagar porque o salário atrasou. Vocês…

A gente se encontra na estrada.

PS: A pessoa em questão já ganhou até viagem com ingresso num dos vários sorteios que realizamos. Pois é…