Curitiba ou Porto Alegre: qual Robert Plant escolher?

Sempre dizemos que uma série de variáveis influenciam na decisão do fã ir a um determinado show, e muitas vezes a falta de informações dá chance de arrependimentos posteriores. Por isso e para ninguém ficar sem ingresso antecipamos algumas informações para quem quiser decidir entre Porto Alegre (com valores já confirmados e ingressos à venda a partir de 29 de agosto) e Curitiba. Continue reading

Qual foi o último show “sold out” no Morumbi?

(por Fábio F. Nunes, criador e responsável pela Friends Session)

Desde sempre a nossa postura foi a de ajudar a realizar o sonho do fã, e um dos dilemas mais clássicos da história recente é que quando o fã tem dinheiro, não tem ingresso, mas quando sobra ingresso porque o preço é mais alto, adivinhem…? O fã não tem dinheiro.

Ontem soubemos que os shows de Linkin Park em Curitiba e Porto Alegre, somados, sequer venderam 10.000 ingressos, 21,5% do total. Hoje pela manhã soubemos que dos 67.918 lugares para Lady Gaga no Morumbi, ainda restavam 30.900 em estoque depois de 5 dias de vendas. Isso sem contar os “holds”, ingressos reservados para patrocinadores, por exemplo, ou os que ficam disponíveis somente para sócios do São Paulo Futebol Clube por um tempo antes de ir para a bilheteria. Ainda haviam cerca de 16.000 pistas, 1.300 arquibancadas especiais, 4.800 arquibancadas azuis, 3.000 arquibancadas vermelhas e 3.800 arquibancadas laranjas.

Então lançamos a pergunta: “qual foi o último show no Morumbi com pista acima de R$250 que deu sold out?” Depois completamos: “A propósito, pessoal, por “sold out” significa bilheterias fechadas em dia de show, nada de sobra, ok?”

O objetivo foi justamente não entrar no mérito do artista, e sim do valor dos ingressos. Muitos responderam U2 ou Pearl Jam, mas por mais que tenham sido os mais recentes casos de esgotamentos, ambos tiveram ingressos de pista abaixo de R$200.

Quem nos acompanha sabe o quanto criticamos o leilão ao qual as produtoras brasileiras sujeitam-se. Cachês muitas vezes duplicam o valor inicial, e justamente porque acreditam que o fã vai pagar tudo e mais um pouco para ver aquele artista (ou porque ele já pagou muito mais para cambistas quando há pouco tempo atrás).

Confesso que fiquei em dúvida se no Paul McCartney em 2010 havia ingressos disponíveis nos dois shows no dia do evento, e o único que tive real certeza de total esgotamento foi AC/DC em 2009 (que, muitos lembraram, não tinha pista VIP). De qualquer forma, é assustador que nenhum show esgotou ingressos de pista acima de R$250 em 2011, muito menos em 2012. Isso não foi à toa.

Há muitos fatores além do preço que fazem ingressos “encalharem”, como dia do show ou turnê extensa demais, da mesma forma que o “custo Brasil” também encarece fortemente seus valores. Só que depois de já ter se endividado com outras turnês ou até mesmo dedicado seus investimentos à compra do carro zero, apartamento novo ou concurso público, por exemplo, a “grana curta” obrigou o fã a escolher qual show assistir ou simplesmente desconsiderar a hipótese de assistir seu artista favorito (seja novamente ou pela primeira vez).

Se sobrou ingresso, não é porque faltou fã. Faltou bolso. Isso se não estiverem à espera de pechincha em sites de compra coletiva na última hora, e as produtoras criaram isso. Só que quem sou eu para contestar as decisões das produtoras, né? Afinal, eu não tenho milhões de dólares para investir num show. Exatamente, e se tivesse, jamais apostaria em algo com custo tão grande que, mesmo que valha, poucos tem condições de pagar.

Independentemente da atração, da sua história, ou do seu número de fãs no Brasil, o importante é: até quando as produtoras vão enriquecer os agentes com ágios absurdos sobre o cachê do artista? Quando as produtoras entenderão que os clientes dos seus negócios são os fãs, e não os agentes ou patrocinadores que assinaram contratos de “produtos”?

Seus clientes merecem respeito. Fãs merecem ainda mais.

A gente se encontra na estrada.

Informações sobre Lady Gaga no Morumbi

Já que muitos usam o nosso site como fonte de informações para shows ou contam conosco para ajudá-los a garantir e escolher seus ingressos e setores.

Na Agenda constam todos os eventos que faremos excursões e que já estão à venda. Lá informamos especificamente sobre os shows, com links eventuais para sites oficiais de compra de ingressos. Você pode também ver os preços de ingressos e mapa com nossos comentários (bastante úteis) a respeito das vantagens e desvantagens de cada setor.

No Excursões à venda constam informações da viagem propriamente dita, horários, locais de embarque, preços. Lá você pode reservar sua vaga/ingresso para receber a proposta formal com os detalhes para pagamento e envio dos dados de passageiros (disponível a partir de 14 de agosto).

Excursões e ingressos

Para os shows da Lady Gaga faremos tanto Bus Session (dois andares) quanto Bus Executive (sem sala de entretenimento). Todos obedecerão a mesma programação de horários.

Quanto aos ingressos, a produtora deixou para se manifestar sobre a disponibilização ou não de atendimento a grupos somente após o início da pré-venda (eles ainda esperam conseguir patrocínio de exclusividade de alguma agência de viagens, sabe como é…). Por este motivo encorajamos todos os que são clientes Ourocard do Banco do Brasil a adquirirem seus ingressos a partir da 00h01 do dia 13 de agosto pelo www.ticketsforfun.com.br.

Portanto nossa recomendação é:

  1. Leia com cuidado nosso “Manual de Compra no Tickets for Fun” (PDF de 3,1Mb).
  2. Garanta seu ingresso
  3. Faça reserva da sua excursão (para todos os pedidos até 20 de agosto daremos opção de R$ 40,00 de entrada e restante para até 01 de novembro conforme o número de passageiros).

Cotas e esgotamento de ingressos

Mesmo com atuação do Procon buscando a transparência com o fã que sempre defendemos, infelizmente as informações anunciadas são insuficientes para tranquilizar os fãs que muitas vezes não contam com as opções disponíveis para garantir seu ingresso.

Cotas de ingressos para estudante

Em 2012 caiu a limitação de 30% de ingressos para estudantes em São Paulo, portanto enquanto houver ingresso para vender tem que haver opção de meia-entrada. Não existe mais aquilo de “esgotar” ingresso estudante e continuar só com disponibilidade de “inteira”.

Cotas de pré-venda

Se você não tem os cartões ou outras formas de acesso à pré-venda, não se preocupe: só uma parte deles é colocado à venda neste período.

Dessa forma, se algum setor esgota durante a pré-venda ele voltará a ter disponibilidade assim que começar as vendas ao público em geral.

Cotas de venda online

Apesar de existir um “estoque virtual” de ingressos e todos os canais de venda acessarem-no diretamente, no primeiro dia de venda sempre há o cuidado de separarem uma quantidade de ingressos para cada canal: site (que inicia à meia-noite), telefone (a partir das 09h00), pontos de venda e bilheteria oficial (a partir das 10h00).

Dessa forma, se algum setor esgotar no site antes do início de operação dos demais canais, todos os ingressos voltam a ficar disponíveis depois. Portanto se você só pode comprar com dinheiro em ponto de venda e o setor que você deseja esgotar durante a venda online, por exemplo, pode se dirigir ao ponto de venda mais próximo que haverá disponibilidade na abertura.

[box style=”alert”]Importante: isso vale somente para o primeiro dia. Depois todos os canais compartilham o mesmo “estoque virtual” de ingressos.[/box]

Esgotamento de setores

A sequência de esgotamento de setores varia muito em função do tipo de show. Normalmente o primeiro a esgotar é o junto ao palco, “Pista VIP” ou “Pista Premium”. Quando estes são muito mais caros que os demais, há a possibilidade de esgotamento do setor mais barato como foi com o Paul McCartney em Florianópolis, mas isso nunca aconteceu em eventos no Morumbi.

Por conta do bloqueio de ingressos para sócios do São Paulo Futebol Clube que tem prioridade de compra para as chamadas “cadeiras cativas”, a quantidade de “cadeiras superiores” disponibilizada inicialmente é bastante reduzida, e seu esgotamento no primeiro dia é comum em muitos shows. As que não são adquiridas pelos sócios normalmente voltam a ter disponibilidade cerca de 40 dias depois.

Resumindo, diante dos valores de ingressos para assistir Lady Gaga no Morumbi, acreditamos que o esgotamento acontecerá na seguinte ordem: Pista Premium, Cadeiras Superiores, Arquibancada Especial Vermelha, Cadeiras Inferiores, demais Arquibancadas e, por último, Pista.

Na nossa opinião, diante dos preços e do fato de haver show no Rio de Janeiro, somente os setores Pista Premium e Cadeiras Superiores correm risco de esgotamento nos primeiros dias de venda ao público em geral.

Início das vendas de excursões

Nossas excursões para São Paulo já estão à venda (veja informações). Assim que você garantir o seu ingresso, faça sua reserva que até sexta enviaremos as propostas com todos os procedimentos para você garantir sua vaga.

Cabe lembrar que para quem solicitar até dia 20 de agosto ofereceremos a condição de R$ 40 de entrada e o restante para até 01 de novembro conforme o número de pessoas (clientes e grupos de 3 ou mais terão o prazo máximo).

A gente se encontra na estrada.

“Please allow me to introduce myself…”

(por Fábio F. Nunes, criador e responsável pela Friends Session)

Diante da grande quantidade de novos seguidores no nosso Twitter por conta das notícias recentes de ingressos para Linkin Park, pareceu conveniente apresentar um pouco da “Equipe Friends Session” para quem chegou agora. Sejam bem vindos.

O Twitter @BusSession (que automaticamente atualiza o perfil do Facebook) traz notícias importantes para ajudar o fã a planejar ou realizar seus sonhos de assistir seus ídolos ao vivo. Acompanhamos negociações dos grandes shows (aqueles que correm algum risco de esgotamento rápido de ingressos ou tenham preços relativamente impactantes num orçamento) e anunciamos nele nossos pacotes, vagas, disponibilidades ou outras informações importantes para nossos amigos.

Eu, Fábio F. Nunes (@Fabio_F_Nunes), sou o que costumo chamar de o “irresponsável” por tudo isso. Criei a Friends Session (Música, amizade e diversão) em agosto de 2005, a No Smoke (A festa sem cigarro que depois virou o Movimento Floripa sem Cigarro) em outubro de 2005, o Bus Session (Festa sobre Rodas) em fevereiro de 2006, certamente o mais conhecido, e o Taxi Session desde março de 2011 (sim, é por isso que vez ou outra retuíto alguma opinião relevante do meu perfil pessoal, onde também “corneteio” sobre futebol, opino sobre economia, meto o pau na política e trato com ironia e sarcasmo qualquer incoerência que me faça rir – exato, insuportável… rs…).

Toda vez que você lê um Tweet, Post do Facebook ou atualização de site, fui eu, Fábio, quem escreveu. Da mesma forma, desde nosso último “downsizing” após a temporada 2011/2012, passei a responder todos os mails, propostas e controles da Friends Session, o que às vezes cria um certo atraso em respostas.

Sempre deixei claro que a Friends Session não é uma empresa, é uma atividade, uma “máquina de realizar sonhos”. Admito que tentei de tudo para expandir, mas a inconsistência das políticas de atendimento de ingressos a grupos fez-me recuar. Hoje, infelizmente, por esta e outras inúmeras circunstâncias de mercado, passei a concentrar as demandas do Bus Session nas quartas e algumas horas do dia para atualizar notícias, Twitter, etc (saiba mais em “Explicações sobre novo endereço e política de atendimento“).

Adotar esta postura foi a única forma de manter vivo o nosso propósito de ajudar os fãs a realizarem seus sonhos enquanto procuro outras alternativas de viabilizar os meus sonhos e da Anna Elisa, que agora só participa na minha ausência. Junto com os nossos fanáticos guias Lucy, Álvaro, Marquinhos, Buch e demais que participam das nossas festas sobre rodas, a “Equipe Friends Session” reúne alguns dos melhores amigos que fiz nestes quase 7 anos “no palco, na pista e na estrada”.

Toda vez que você acessar nosso Twitter, Facebook ou Fan Page, vasculhe as últimas notícias e tenha em mente uma coisa: estamos sempre ao lado do fã, o verdadeiro amigo que faz “Música, amizade e diversão” fazer sentido. Quem sabe juntos a gente consiga fazer outro grande show internacional… já participamos do Motörhead, numa dessas sai o John Mayer em Floripa

A gente se encontra na estrada.

Brasil, fãs e o “Business Show” – Introdução

(por Fábio F. Nunes, criador e responsável pela Friends Session)

Há muito anuncio no Twitter/Facebook (e adio) um registro sobre algumas das minhas percepções de tudo o que envolve o mercado de shows no Brasil, especialmente os internacionais. Por mais que a paixão ainda faça mover-me contra algumas conclusões que não conseguiram me convencer do contrário, algumas situações recentes chamaram-me à responsabilidade de finalmente compartilhá-las, o que não vai acontecer somente neste post.

Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que minha posição sempre foi e será (até quando eu conseguir) a de fã, e é do lado do fã que estarei. Tudo o que Friends Session, Bus Session e até a No Smoke fizeram até hoje partiu de um fã, um apaixonado que sempre quis realizar os seus sonhos e dos seus amigos. Ao registrar minhas opiniões (e previsões) para o “mercado” de shows internacionais correrei o risco em vários momentos de parecer desmerecer este ou aquele artista (e muitos deles eu sou grande fã), mas quero que entendam que não é nada contra o artista e tampouco contra o fã, é simplesmente uma observação deste “mercado”.

Por outro lado também correrei um enorme risco de equivocar-me por não ter acesso a todos os dados e aspectos envolvidos, ou por simplesmente isolar uma variável dentro de toda uma gama de fatores, mas só o que quero é que pensem a respeito, ponderem, colaborem e, se não concordarem com nada, simplesmente ignorem. Não pretendo ofender ou acusar ninguém, mas simplesmente juntar algumas peças para analisarmos o contexto.

Dito isso, um pouco do que me credenciou a falar sobre o tema. Criei a Friends Session em 2005 para conseguir reunir meus amigos na comemoração do meu aniversário, mas também com o propósito de promover a música ao vivo de qualidade e novos músicos numa cidade que praticamente só respirava pagode e eletrônico. O Bus Session foi a solução para viabilizar a realização dos sonhos de assistir meus ídolos ao vivo, e quase 7 anos depois de envolvimento com tudo isso aprendi, descobri, percebi e deduzi muita coisa para viabilizar a realização de mais de 6.000 sonhos.

Muitos que olham um cara com um site de excursões, trabalhando em casa, assistindo um monte de shows sempre de camiseta e tênis provavelmente pensa que não deve ter grandes dificuldades. Afinal, todo mundo quer ir num show internacional, todo mundo fica sabendo, procura no Google… e, abracadabra… lotou um Bus Session. Tudo bem, eu também pensei assim por um tempo, e o primeiro ano com quase R$ 5.000 de prejuízo foram uma boa escola. Não é bem assim…

Foi aí que comecei a perceber tudo o que envolvia até chegar o momento do fã passar o ingresso na catraca e poder olhar para o grande palco. Precisei aprender sobre economia e observá-la. Precisei prestar atenção em notícias lá longe que poderiam repercutir em shows por aqui. Precisei entender os “trajetos” das turnês pelo mundo e saber que Japão/Oceania são nossos vizinhos de verão. Precisei observar os estilos de cada produtora fechar contratos e anunciar suas vendas. Precisei considerar os feriados religiosos que utilizavam todos os ônibus disponíveis e que até roqueiro clássico não abandona mãe no seu dia por causa de um show. Precisei entender que até o maior fã de U2 ficava sem saber que eles viriam ou que seus ingressos iniciariam venda. Precisei ver que meu concorrente não era o que oferecia o mesmo produto que eu oferecia ou até mesmo as empresas aéreas, e sim o apartamento próprio, o carro novo ou até a preparação para o concurso público que “sugava” as economias dos fãs.

Independentemente do problema ser saber do show ou juntar dinheiro para assisti-lo, a antecipação da informação seria determinante para que o fã pudesse realizar seu sonho e, depois de um certo tempo, sobretudo com a participação na produção do “Motörhead em Floripa”, entendi a lógica que por muito neguei-me a acreditar e passei a chamá-la de “Business Show”. Por que? Porque muita gente fica à frente, em busca somente de dinheiro, e tratam o show como mera mercadoria que, muitas vezes, o artista sequer sabe quanto vale, pois para ele é paixão. E o fã? Este, coitado, “que se vire para pagar o preço do ingresso, porque, se ele não comprar, outro compra”.

Esta simples lógica foi suficiente para antecipar boa parte dos grandes shows internacionais que aconteceram no Brasil desde 2007. Era óbvio que o The Police faria shows aqui depois que tocaram no Grammy, tanto quanto o AC/DC daria o ar da graça quando lançaram o “Black Ice” e anunciaram turnê. Depois que U2 esgotou 2 shows em horas de venda em 2006 muita gente (de dentro e de fora) arregalou os olhos para os “porquinhos” recheados de moeda do Brasil.

Então, para ir a fundo nesta (“minha”) “lógica” do “Business Show” vou tratar o tema nos próximos dias. Não pretendo entrar na discussão do “custo Brasil” sobre os valores de ingressos, porque afinal todos que entram neste jogo sabem que existem impostos, ECAD, lei de meia entrada e logística cara. O enfoque está em explicar o crescimento do valor dos ingressos e porque cada vez mais shows vem para o Brasil, mesmo encalhando ingressos ou com notáveis prejuízos. E se alguma coisa parecer “teoria da conspiração”, bem… aí não cabe a mim investigar.

A princípio, serão os seguintes posts, talvez junte-os ou inverta ordens, vamos ver (colocarei links quando publicá-los):

  • Parte 1: O novo modelo de negócios de shows. A queda da receita de vendas de discos e o foco na “indústria do entretenimento”. O contrato, o cachê, a participação na bilheteria e a venda online. Os patrocinadores. Os serviços que se beneficiam de um grande show.
  • Parte 2: Quem pensa que manda. Agentes, Produtoras e os “leilões”. O artista é o que menos ganha. As “vendas casadas”. As propostas que inviabilizam. As reviravoltas.
  • Parte 3: Quem não sabe que manda. Fãs, seus “inimigos” e supostos aliados. A idéia de valor variável de ingressos por demanda da Ticketmaster. Quem compra depois quase sempre se dá bem. Cambistas e compra coletiva.
  • Parte 4: O que as produtoras ainda não enxergaram. O tamanho do bolso e os ingressos encalhados. Brasil não é Meca e não tem mais como ganhar cada vez mais. São os fãs os seus clientes, não os agentes.
  • Parte 5: O que as produtoras já começaram a enxergar. As “fichas” que já caíram. Os sonhos por faixa etária. Quem pode pagar ingressos caros. O violinista que arrecadou mais que U2.
  • Parte 6: As contas que não fecham. O que ninguém quer enxergar. Lucro operacional, só quando esgota. De novo por aqui, artista?
  • Parte 7: Tem futuro? O fim das produtoras locais e o domínio das produtoras globais.

Espero entregar um a cada dois dias no máximo, pois não escrevi nada ainda.

Novamente, que fique claro que a maioria destas conclusões são minhas e apenas refletem nas decisões referentes ao Bus Session, que pouco ou nada pode fazer. E, sinceramente, temo que ao fim da construção destes registros chegue à conclusão que muitas vezes nosso esforço vira “vilão” nessa história toda.

A gente se encontra na estrada.

Equipe Friends Session em (“pseudo”) férias até 13 de maio

Conforme já comentamos em “Explicações sobre novo endereço e política de atendimento“, a temporada de shows no Brasil vai historicamente de setembro a abril, com alguns anos chegando a maio. Depois de realizar mais de 1.300 sonhos na última temporada, a Equipe Friends Session vai estar de 10 de abril a 09 de maio nos EUA para a semana do Rock and Roll Hall of Fame (que pode ter show do Guns, dia 14, em Cleveland) e o New Orleans Jazz Festival, que mesmo sem John Mayer (que foi o responsável pelo planejamento desta viagem toda) não deixa de ser um dos melhores eventos do mundo. Continue reading

Listas de embarque Roger Waters Porto Alegre

Já que muitos mails ficam em filtro de spam e recebemos algumas ligações neste sentido, resolvemos publicar a lista das reservas confirmadas.

Publicamos os números de reserva para preservar anonimato.

Clique aqui para ler as recomendações de viagem.

[toggle title=”Bus Executive Comfortably Numb | Noturno | Vip Class” style=”fancy”]

Guia: Marcos Vinícius, TIM (48) 9961-2864

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[toggle title=”Bus Session Young Lust | WD Turismo” style=”fancy”]

Guia: Luci Felix, TIM (48) 9967-0917

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Guia: Álvaro Fortino, TIM (48) 9969-9669

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Guia: Luiz Cláudio, TIM (48) 9963-3387

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[toggle title=”Bus Executive Outside the wall | Capital Turismo” style=”fancy”]

Guia: Alexandre Marcos, TIM (48) 8806-7475

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Guia: Rodrigo Buch, TIM (48) 9644-5559

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[toggle title=”Bus Executive Hey you | Catarinense” style=”fancy”]

Guia: Márcia Santos, TIM (48) 9984-3689

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Guia: Susana Córdova, TIM (48) 9644-7271

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Guia: Henrique Santos, TIM (48) 9639-3502

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As recomendações finais de viagem já estão no www.festasobrerodas.com.br/rogerwaters desde terça.

Os horários e programação seguem os contidos nas propostas sem previsão de alteração.

A gente se encontra na estrada.