Damage Control: esclarecimentos sobre um tweet

Há muitos seguidores nossos no Twitter e Facebook que sequer são da nossa área de atuação, e que por conta das várias antecipações de notícias de shows ficam ligados nas nossas informações, sobretudo porque até 2010 era normal o esgotamento de ingressos e toda e qualquer informação prévia era essencial.

Desde o ano passado optamos por dedicar menos tempo ao trabalho de pesquisa que fazíamos entre as produtoras por vários motivos, e os principais foram o excesso de tempo que dispendia e o fato de haver jornalistas/blogueiros dioturnamente dedicados a isso. Destacamos (alfabeticamente) os amigos Gabriel Simas (@GabeSimas), Lúcio Ribeiro (@LucioRibeiro) e José Norberto Flesch (@JNFlesch).

Claro que mantemos os nossos contatos com produtoras e vez ou outra conseguimos uma informação “em primeira mão”, mas este já não é mais o nosso objetivo principal. Com todos os problemas e custos para os fãs irem a eventos, nosso foco é antecipar as possibilidades de shows no Brasil e suas épocas, sempre pautado em tendências de turnês, boatos, propostas de negociação e outras informações.

Acontece que ontem um tweet nosso (automaticamente replicado no Facebook) gerou um mal entendido, seja fruto da brincadeira ou porque a ironia é um tom recorrente nas nossas observações: “A propósito, aqui não “furamos olho” de fontes que vivem de “dar furo” (não briga comigo, @GabeSimas, o @JNFlesch que fala direto… rs).”. Na sequência, completamos: “Qualquer informação sigilosa que recebemos guardamos para o nosso planejamento. Agora, quando a fonte é “própria”, é outro caso…”

Ambos aconteceram em resposta a uma pergunta de seguidora que pedia para confirmar uma informação do @GabeSimas dada anteriormente, enfim…

Temos um grande respeito por estes três profissionais em especial, dois deles conhecemos pessoalmente, um já viajou conosco, e com todos já trocamos mensagens restritas que nos ajudaram muito a antecipar planos e reservas de ônibus, por exemplo.

Quando dissemos que “não ‘furamos olho’ de fontes” quisemos deixar claro que não exporíamos informações confidenciais que trocamos com estes e qualquer outro jornalista que tem na “exclusividade” o seu foco e ofício. Aliás, por não ser mais esse o nosso objetivo, em várias oportunidades passamos informações que tínhamos para que eles soltassem a informação e ganhassem crédito com isso. Ou seja, não era nenhuma “indireta” para ninguém.

Quando dissemos “vivem de ‘dar o furo’ (não briga comigo, @GabeSimas, o @JNFlesch que fala direto… rs)” foi somente uma pegação de pé com trocadilhos de expressões comuns no jornalismo e que já fiz piadas por “DM” com o @JNFlesch, bem daquelas piadas de primário, totalmente sem graça e talz, mas já que o Flesch sempre usa o “demos hoje” nos seus tweets abriu margem para elas.

Em resumo, pedimos desculpas se alguém entendeu de forma diferente, sobretudo parecendo acusação a um ou outro profissional, citado ou não. Nossa única intenção era deixar claro que não tornaríamos público o que nossos amigos jornalistas comentassem privativamente conosco, da mesma forma que mantemos sigilo quando solicitado por produtoras.

Aproveito para deixar meu grande abraço aos três mosqueteiros do jornalismo de eventos no Brasil e, em nome dos fãs, agradecer a sua dedicação à antecipação de informações primordiais para que realizem seus sonhos de assistir ao vivo os seus artistas favoritos.

A gente se encontra na estrada.